segunda-feira, 2 de maio de 2011

1ª Trilha do Batom - CUFA - RS

Mulheres jipeiras apaixonadas por aventura, no volante acelerando e encarando banhos de lama, unhas quebradas, mãos sujas de graxa e óleo vão demonstrar todo o seu potencial na 1ª Trilha do Baton a ser realizada na cidade de Rio Grande/RS.Um circuito fechado com obstáculos e tomada de tempo de forma a classificar as participantes, mas com todos os cuidados ncessários, procurando o evento unir as amantes do 4x4 e seus companheiros e apoiadores.Será um evento beneficente, com arrecadação de gêneros alimentícios do tipo lanche, que serão doados para as crianças dos grupos Punhos da Esperança (boxe) e Menino Mandigueiro (capoeira).A organização fica por conta da CUFA Rio Grande, que é uma ONG. Criada nas favelas do Rio de Janeiro e se expandiu por todo Brasil e até mesmo em outros países e também do grupo Província de São Pedro e de mais grupos de jipeiros da cidade, cujo objetivo é reunir amantes do esporte off-road e ainda tornar melhor o dia-a-dia de nossa cidade.Regulamento, o piloto deverá obrigatoriamente ser mulher, o copiloto pode ser homem desde que obrigatoriamente vestido de mulher, homens participantes no banco de trás devem preferencialmente estar vestidos de mulher.Quando das provas devem ser realizadas sempre por mulher, sendo assim se o navegador for homem a piloto deverá realizar as provas.Homens serão bem vindos para participar, prestigiar ou apoiar as mulheres e ainda concorrer a diversos brindes.Inscrição no valor de R$ 50,00 mais um alimento do tipo lanche por participante do veículo e acontecerá pelo sites http://www.provincia4x4.com.br ehttp://www.riogrande4x4.com.br ou no local apartir das 10:00hs.Os ingressos para o público em geral também serão do tipo lanche, ou seja, biscoitos, achocolatados, leite ou sucos de caixinha, geléias ou assemelhados.A premiação será vasta e variada e também haverá diversos brindes para o público. Entre os prêmios e brindes estão:1 - Troféus, medalhas e camisetas2 - Uma noite no Motel PSIU3 – Um jantar romântico, com vista para a lagoa e direito a uma champagne no Hotel Costa Doce4 – Dois books de fotos sensuais que serão realizados pela fotógrafa Dani, com direito a maquiagem e cabelo oferecidos por Lu Mackilouse5 – Um óculos de sombra da Ótica Atual6 – Diversos cortes de cabelo com hidratação oferecidos por Ivan Schmidt7 – Massagens com e sem aparelhos, delineamento de sobrancelhas e limpezas de pele oferecidas por Mauara Estética.8 – Muitos brindes da Sensuality Lingeries9 – Kits de manicure, estojos com espelho e escovas, oferecidos pela Orion Motos.10 – Como não poderia deixar de ser, muitos, muitos batons, oferecidos pela Dermaco.11 – Também uma cesta de produtos sensuais da Cacau Show12 – Vinte litros de combustível do Postos Buffon13 – Um almoço no restaurante A CamponesaSerá um dia com diversas atrações, como a mateada oferecida pela Rádio Nativa, com locução de Wanda Leite e apresentação de diversos grupos musicais.Uma farta gastronomia que contará com o grupo da economia solidária da Furg.Brinquedos da Happy Day Brinquedos.Test-drive de quadriciculos com a equipe da Orion Motos.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Oficina "Guias Afetivos" gratuita Macaé - Matéria Jornal O Rebate Macaé





Oficina Guias Afetivos gratuita Macaé - (Jornal O Rebate Macaé)
Amanda Dantas
Qui, 28 de Abril de 2011 11:32


Projeto foi selecionado pela Bolsa Funarte de Circulação Literária


O escritor, diretor teatral e cineasta Marcus Vinícius Faustini dá continuidade ao ciclo de oficinas GUIAS AFETIVOS em 2011 e o segundo município a receber o projeto será Macaé, Rio de Janeiro, nos dias 14 e 15 de maio (o primeiro foi Campos dos Goyatacazes, nos dias 26 e 27 de março). As oficinas propõe uma metodologia para a produção de memória, que através de práticas artísticas em torno da linguagem literária cria intervenções em territórios diversos. O foco é a vivência do indivíduo na cidade, como suas impressões, articulações e reflexões podem se tornar expressões estéticas, a partir do uso da palavra. Jovens, adultos e idosos participam de dinâmicas em torno dos eixos: "Corpo" - percepção do indivíduo enquanto agente capaz de manipular e intervir nos instrumentos de criação. "Palavra" - o incentivo a leitura e produção de textos. "Território" - promover a identificação do capital cognitivo oriundo a cada região em suas peculiaridades. As inscrições são grátis e podem ser feitas pelo telefone 21-2224-5102 ou pelo email:
guiasafetivos2010@gmail.com

O projeto Guias Afetivos foi criado a partir do romance "Guia Afetivo da Periferia" de Marcus Vinícius Faustini, lançado pela editora Aeroplano em dezembro de 2009. O livro conta a história de um jovem de origem popular que circula a cidade e apresenta suas percepções sobre o cotidiano diverso da cidade do Rio de Janeiro. Nesse sentido, o projeto, tem como objetivo principal estimular a produção desse novo olhar sobre o território, o olhar de quem vive nas periferias, e que por isso, reserva um entendimento particular sobre os costumes, acontecimentos e práticas cotidianas desses espaços. A obra além de propor a sua leitura no sentido literal propõe experiências práticas de criação. Misturar vida e arte é o processo investigativo tanto do livro como do projeto de oficinas. A transformação do romance Guia Afetivo da Periferia em projeto de oficinas, ampliou as potências do livro. Em 2010 o projeto foi selecionado pela Bolsa Funarte de Circulação Literária, que prevê oficinas nas cidades de Campos dos Goytacazes, Macaé e Cuiabá.
A oficina "Guias Afetivos" foi realizada em maio de 2010 com o apoio da FASE (ONG que desenvolve projetos nacionais com foco em educação e solidariedade) na cidade do Recife, onde reuniu mais de 30 pessoas, representantes de grupos, associações e projetos, de todo o estado de Pernambuco. A FASE trabalhou na mobilização desses agentes culturais e forneceu infra-estrutura (espaço e alimentação) para o desenvolvimento da atividade, que teve duração três dias, numa carga horária de 16 horas. A experiência foi avaliada pela FASE e todo o grupo participante, como exitosa, o que motivou a sistematizar o processo da oficina. Em agosto de 2010 a mesma oficina foi ministrada no Rio de Janeiro (bairro de Madureira) em parceria com o SESC.
O objetivo do "Guias Afetivos" é criar junto aos participantes uma experiência artística criativa, que valorize as vivências pessoais de cada participante, com foco no desenvolvimento de uma estética particular, contribuindo para o fortalecimento do pertencimento social desses sujeitos, bem como sua inclusão subjetiva. Para tanto, o conceito de linguagem literária é ampliado para expressões através do uso da PALAVRA, nesse sentido, a contação de histórias, as artes plásticas e o vídeo são aliados no processo.
A valorização do território é o início do processo. Por isso, a utilização do romance "Guia Afetivo da Periferia", já que, a partir dos cenários e situações descritas pelo autor no romance, o participante é convidado a resgatar a sua memória e transformá-la também em expressão artística. O convencimento é feito a partir da sensibilização provocada pela leitura do romance em conjunto. A vida de cada um pode em muito interessar aos outros, basta contá-la. Portanto, a metodologia num primeiro momento, visa encorajar os participantes. Em seguida, passa-se a experimentar as diversas possibilidades de expressão através de linguagens como vídeo, artes plásticas, literatura, poesia. Ao final da oficina cada participante, terá desenvolvido individualmente ou em conjunto alguma expressão de linguagem. Marcus Vinícius Faustini está disponível para entrevistas.



Oficina Guias Afetivos em Macaé


Dias 14 e 15 de maio, das 9h às 17h


Local: Faculdade FafimaRua Tenente Rui Lopes Ribeiro 200 - Centro, Macaé, Rio de Janeiro

terça-feira, 26 de abril de 2011

Oficina Guias Afetivos em Macaé






Oficina Guias Afetivos em Macaé

Projeto foi selecionado pela Bolsa Funarte de Circulação Literária


O escritor, diretor teatral e cineasta Marcus Vinícius Faustini dá continuidade ao ciclo de oficinas GUIAS AFETIVOS em 2011, o segundo município a receber o projeto será Macaé, Rio de Janeiro, nos dias 14 e 15 de maio (o primeiro foi Campos dos Goyatacazes, nos dias 26 e 27 de março). As oficinas propõe uma metodologia para a produção de memória, que através de práticas artísticas em torno da linguagem literária cria intervenções em territórios diversos. O foco é a vivência do indivíduo na cidade, como suas impressões, articulações e reflexões podem se tornar expressões estéticas, a partir do uso da palavra. Jovens, adultos e idosos participam de dinâmicas em torno dos eixos: “Corpo” - percepção do indivíduo enquanto agente capaz de manipular e intervir nos instrumentos de criação. “Palavra” - o incentivo a leitura e produção de textos. “Território” – promover a identificação do capital cognitivo oriundo a cada região em suas peculiaridades. O projeto Guias Afetivos foi criado a partir do romance “Guia Afetivo da Periferia” de Marcus Vinícius Faustini, lançado pela editora Aeroplano em dezembro de 2009. O livro conta a história de um jovem de origem popular que circula a cidade e apresenta suas percepções sobre o cotidiano diverso da cidade do Rio de Janeiro. Nesse sentido, o projeto, tem como objetivo principal estimular a produção desse novo olhar sobre o território, o olhar de quem vive nas periferias, e que por isso, reserva um entendimento particular sobre os costumes, acontecimentos e práticas cotidianas desses espaços. A obra além de propor a sua leitura no sentido literal propõe experiências práticas de criação. Misturar vida e arte é o processo investigativo tanto do livro como do projeto de oficinas.A transformação do romance Guia Afetivo da Periferia em projeto de oficinas, ampliou as potências do livro. Em 2010 o projeto foi selecionado pela Bolsa Funarte de Circulação Literária, que prevê oficinas nas cidades de Campos dos Goytacazes, Macaé e Cuiabá.
A oficina “Guias Afetivos” foi realizada em maio de 2010 com o apoio da FASE (ONG que desenvolve projetos nacionais com foco em educação e solidariedade) na cidade do Recife, onde reuniu mais de 30 pessoas, representantes de grupos, associações e projetos, de todo o estado de Pernambuco. A FASE trabalhou na mobilização desses agentes culturais e forneceu infra-estrutura (espaço e alimentação) para o desenvolvimento da atividade, que teve duração três dias, numa carga horária de 16 horas. A experiência foi avaliada pela FASE e todo o grupo participante, como exitosa, o que motivou a sistematizar o processo da oficina. Em agosto de 2010 a mesma oficina foi ministrada no Rio de Janeiro (bairro de Madureira) em parceria com o SESC. O objetivo do “Guias Afetivos” é criar junto aos participantes uma experiência artística criativa, que valorize as vivências pessoais de cada participante, com foco no desenvolvimento de uma estética particular, contribuindo para o fortalecimento do pertencimento social desses sujeitos, bem como sua inclusão subjetiva. Para tanto, o conceito de linguagem literária é ampliado para expressões através do uso da PALAVRA, nesse sentido, a contação de histórias, as artes plásticas e o vídeo são aliados no processo. A valorização do território é o início do processo. Por isso, a utilização do romance “Guia Afetivo da Periferia”, já que, a partir dos cenários e situações descritas pelo autor no romance, o participante é convidado a resgatar a sua memória e transformá-la também em expressão artística. O convencimento é feito a partir da sensibilização provocada pela leitura do romance em conjunto. A vida de cada um pode em muito interessar aos outros, basta contá-la. Portanto, a metodologia num primeiro momento, visa encorajar os participantes. Em seguida, passa-se a experimentar as diversas possibilidades de expressão através de linguagens como vídeo, artes plásticas, literatura, poesia. Ao final da oficina cada participante, terá desenvolvido individualmente ou em conjunto alguma expressão de linguagem.


Inscrições pelo e mail: guiasafetivos2010@gmail.com as seguintes informações:
Nome completo, idade, contatos (telefone / e-mail) e atuação.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

A importância da LIBRAS para a inclusão educacional do surdo.


Muito se têm discutido acerca de educação inclusiva. Vivemos em um país com grande extensão territorial e biodiversidade étnica. Temos tido alguns problemas ao longo dos anos com a inserção de alunos deficientes em escolas “normais”. Dentre todas as deficiências vamos dissertar sobre a importância da LIBRAS (Linguagem Brasileira de Sinais) para a inclusão social do surdo. Quem pode ser considerado surdo? “Surdo é o indivíduo que tem a perda parcial ou total, congênita ou adquirida, da capacidade de compreender a fala através do ouvido.” Considerando que a audição é essencial para a aquisição da linguagem falada, acaba trazendo muitas limitações e influi no relacionamento interpessoal dos indivíduos deficientes. Essas limitações criam lacunas psicológicas e influenciam afetando a capacidade de desenvolvimento normal deixando em branco muitas experiências. Essa ausência de código lingüístico, que é o usado no contexto social dos ouvintes, pode afetar o desenvolvimento intelectual embora isso não seja uma regra totalitária. Sem dúvida a intervenção da família é imprescindível no momento do diagnóstico da surdez. Neste momento é preciso saber lidar com a nova realidade, e a família precisa fazer ajustes à nova condição física e psicológica e adequar a estrutura familiar a fim de fornecer suporte ao deficiente. Sem dúvida umas das principais competências para lidar com um surdo é a sensibilidade de compreender o que as palavras não podem expressar. Diante dos fatos mostrados acima fica evidente a importância sumária da LIBRAS e da capacitação do profissional que vai lidar com os surdos, afinal ela é a língua materna dos surdos e qualquer pessoa interessada poderá aprendê-la. Segundo a LEI Nº. 10.436, de 24 de abril de 2002 a LIBRAS é reconhecida como meio legal de comunicação e expressão e outros recursos de expressão a ela associados. As Línguas de sinais não são universais, cada país possui sua própria língua de sinais. A LIBRAS tem sua origem na Língua de Sinais Francesa e como qualquer outra língua sofre as influências sócias e adquire neologismos e expressões que diferem de região para região. O surdo tem como sua primeira língua, a Língua de Sinais (LIBRAS), mas necessita de um período de maturação cognitiva para somente depois iniciar um processo de bilingüismo, ou seja, usar de Libras e da Língua Oral. No entanto, as escolas brasileiras de ensino comum ainda não estão capacitadas para receber crianças surdas, nem quanto em nível físico que engloba salas, materiais didáticos, estrutura, nem quanto em nível especifico que se refere às metodologias utilizadas, e ainda nem quanto em nível de pessoal que admite professores especializados e/ou intérpretes. Para que a inclusão social e educacional do surdo aconteça de fato, há necessidade de se montar uma infra-estrutura adequada, que atenda as diferenças, inerentes a cada ser humano, da criança surda. As autoridades governamentais precisam refletir melhor sobre o assunto, adquirirem novas práticas e nova maneira de lidar com o assunto antes de criarem impasses quanto à identidade e o processo de aprendizagem das crianças surdas no Brasil, através do que, erradamente, chamam de Inclusão, numa educação para todos que acaba por excluir visto que incluir, no contexto do surdo, não significa apenas coloca-lo numa sala de ensino comum, mas respeitar suas diferenças, atendendo todas as suas especificidades e diversidades. Trata-se, portanto de um assunto complexo e vasto, no qual deve-se pensar como um todo até porque é preciso levar em conta a realidade de cada local. Isso requer um estudo mais aprofundado da vivência do surdo, suas dificuldades quotidianas e discutir práticas e teorias partindo de uma visão sociocultural e não apenas se atendo ao audiovisual. Isso admite cada ser humano como único, afinal quando falamos de inclusão é necessário levar em conta toda a bagagem cultural e social que o indivíduo já possui quando entra na escola. Neste cenário entre as duas comunidades (Surda/Ouvinte) há, de fato, a existência de uma nova língua. Para o surdo a língua falada e para o ouvinte a linguagem dos sinais. Essa dialética precisa ser trabalhada e bem trabalhada para que gere bons frutos. Segundo Skliar (1998), "... todos os mecanismos de processamento da informação, e todas as formas de compreender o universo em seu entorno, se constroem como experiência visual". Ou seja, a língua de sinais não deve ser encarada pelo professor como um instrumento de trabalho, mas sim, como parte da cultura da comunidade surda, sendo sua língua oficial e passando isso para seus alunos. Para o professor isso não é tarefa muito fácil, afinal, são mudanças radicais e rigorosas em um curto espaço de tempo e muitos deles ainda não se adequaram ao novo contexto do cenário educacional. Muito ainda se dá pelo falta de informação das diferentes concepções da educação de surdos em nosso país. A educação de surdos possui políticas diferentes e possui origens históricas distintas das do ensino regular. Desse modo, a ausência de condições eficazes para tal permanência pode levar-nos a um grande retrocesso no que tange o direito dos alunos surdos à educação em condições de total igualdade em sala de aula. Não é possível pensar em Educação sem levar em conta a questão dos Surdos, eles possuem seu direito de participação plena e efetiva nas escolas regulares e/ou especializadas. No cotidiano da sala de aula, os professores do ensino regular têm que vivenciar uma realidade bastante diferente da teoria. O que fazer com seus alunos Surdos? É se a história tivesse que ser redimensionada… Na verdade, sem dúvida, uma das maiores dificuldades encontradas é exatamente como avaliar esse aluno Surdo incluído. Ele deverá fazer provas diferenciadas? Mas se ele deve ser tratado como os demais, porque a diferenciação? Neste momento, o professor vivencia um embate psicológico complexo e nem sempre sabe lidar com tudo isso. O conceito de escola remete-nos à mediação, afinal, ela cria uma ponte entre o aluno e a sociedade. É nesse contexto que o indivíduo cria os primeiros passos de socialização com o outro e com o mundo. Portanto, mais do que se certificar da aprendizagem é necessário utilizar métodos que permitam a autonomia e a tomada de decisão do aluno. A imagem criada do pela sociedade (ouvinte) do surdo é de que ele não é capaz, que ele é inferior. Para provar sua capacidade tem a necessidade de oralizar imposição do ouvinte para o convívio, sempre o caracterizando como menos capaz. Na medida em que cada profissional atuar em sua área sem interferir na do outro, o trabalho com o ser surdo e/ou parcialmente surdo fluirá muito melhor e com certeza será possível constatar sua competência. Porém, o problema maior não é a deficiência em si, mas a desinformação, acerca da realidade dos surdos, de grande parte da sociedade gerando um pré-conceito. Com isso é claro constatar a importância da LIBRAS na vida das pessoas surdas. Ela caracteriza uma identidade surda e por meio dela é garantido a valorização e reconhecimento da cultura surda que por tanto tempo foi alvo de exclusão. Popularizando a linguagem de sinais, garante-se ao surdo a possibilidade de reconhecimento e legitimidade desta comunicação. Dessa forma, pode-se concluir que a utilização da LIBRAS deve receber cada vez mais incentivo e incentivada, não apenas nas instituições escolares, como também na sociedade como um todo, promovendo assim, a melhoria da qualidade de vida dos surdos, deixando cair por terra perspectivas meramente filantrópicas, mas sim assegurando os direitos como cidadão, descrito na Constituição e o respeito às diferenças, afinal, ser diferente é normal!



Por Ébony Mattos (@ebonymattos)

Coordenadora Pedagógica e de Comunicação CUFA Macaé.

quinta-feira, 10 de março de 2011

CUFA Paraíba participa de seminário estadual contra a exploração sexual infantil

Nesta quarta-feira, dia 23, a CUFA Paraíba participou na sede da SEDEC localizada no centro de João Pessoa, das 08h00 as 18h00, do seminário estadual para discutir a exploração sexual de crianças e adolescentes no turismo no estado da Paraíba.

Promovido pela REDEXI (rede interinstitucional de enfrentamento ao abuso e a exploração de crianças e adolescentes) o seminário tem o objetivo de criar diretrizes para a construção do código de ética contra o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes no estado.

A Cufa Paraíba esteve representada pelo coordenador de João Pessoa, Leonardo Tomas, e a coordenadora do núcleo Maria-Maria de Cabedelo, Jakeline Furtado, que contribuíram com o seminário com a experiência do trabalho da CUFA com crianças e adolescentes em comunidades e favelas no estado e no Brasil.

Estavam presentes vários órgãos do poder público e organizações que tem o compromisso na construção dessas diretrizes para o turismo saudavel no estado e trazem no

seu recorte de trabalho, esta luta pelos direitos das crianças e adolescentes em várias cidades do estado da Paraíba, João Pessoa, Cabedelo, Bayeux, Conde, Santa Rita, Campina Grande, Sapé e Patos.



terça-feira, 8 de março de 2011

Homenagem as guerreiras!

A presença da MULHER na luta social e política, não é só uma questão de direito e igualdade, mas de sensibilidade. Não somo diferentes, somos segmentos da sociedade e o que no torna cada vez mais visíveis é a luta pela conquista de um novo espaço, de forma feminina, ética, solidária e democrática.
Parabéns a você mulher, nesse dia mágico de luta, que jamais se da por vencida, guerreiras sempre!

8 de Março, dia Internacional da Mulher

segunda-feira, 7 de março de 2011

Inscrições para oficinas da Cufa começam hoje

As crianças, adolescentes e jovens de Macaé terão a oportunidade de aprender mais sobre cultura e esporte. E quem está dando a oportunidade é a Central Única das Favelas - Cufa. Começa hoje (9) o período de inscrições para as diversas oficinas, tais como aulas de basquete, capoeira, produção textual, inglês e teatro.

Com o objetivo de desenvolver um trabalho educativo, recretaivo, cultural, desportivo, social e de promoção da cidadania, a instituição receberá os moradores das comunidades e interessados na Associação de Moradores da Barra de Macaé (Rua Aurélio Cristiano da Silva, 115), com previsão para início das aulas no mês de março.

As inscrições podem ser feitas nos horários de 15h às 19h e são gratuitas, basta aprensentar foto 3x4, cópia do RG, CPF e comprovante de residência. Já os menores de idade devem estar acompahados pelos pais ou responsáveis.

Conheça as oficinas

Oficina de basquete: tem o objetivo de estimular a prática de atividades físicas e a coletividade, visto também como meio de comunicação direta entre os jovens;
Oficina de Capoeira: fomenta a importância da cultura negra através da luta em forma de dança, que se tornou referência da luta do negro na escravidão;
Oficina de produção textual: visa identificar as pluralidades culturais da comunidade, através de leituras, produções textuais, busca da identidade, dando ideia de pertencimento local e valor pessoal, resgatando histórias e produzindo outras vivenciadas pelos jovens no cotidiano;
Oficina de inglês: disponibiliza o acesso a novas culturas e possibilita o conhecimento através das línguas estrangeiras;
Oficina de Teatro: visa estimular nas crianças, adolescentes e jovens da cidade o gosto pela arte e pelo conhecimento da cultura nacional. Além de possibilitar que eles aprendam a se expressar e se conhecer melhor.

Voluntariado

Todas as atividades desenvolvidas pela Cufa são de cunho voluntário, inclusive a participação dos professores em diversas aulas e oficinas.

A princípio, estão abertas a s inscrições para as oficinas divulgadas, mas a medida em que novos voluntários se apresentarem, outras atividades começarão a ser desenvolvidas.

De acordo con a coordenadora pedagógica e de comunicação da Cufa, Ébony Mattos, existe um projeto em desenvolvimento, que pretende atingir as faculdades do município.

“Estaremos em busca de parcerias junto a essas instituições de ensino, a fim de
conseguir ainda mais voluntários, e em troca, o aluno poderia garantir créditos para o pagamento das mensalidades ou ainda, a iniciativa contaria como horas de estágio.

Mas ainda é um projeto a ser aplicado”, contou Ébony. Os interessados em colaborar podem entrar em contato com Yaisa Santos, coordenadora geral da Central: 22 9904-4611, através do e-mail: yaisa.macae. rio@ cufa. org. br ou ainda por meio do blog: www. cufamacae rj.blogspot.com


(Matéria lançada no jornal O DEBATE de Macaé, pela jornalista e repórter Renatta Viana)